e acho que além das críticas muito bem pontuadas por você, adiciono que a procura por um profissional multi-hífen atualmente tá mais pra uma estratégia suja das empresas de ter uma mão de obra barata que faz tudo, do que um real interesse por amplos conhecimentos (uma busca rápida por vagas criativas no LinkedIn mostra isso). então, pela resenha, fiquei com a impressão que o livro é mais um sonho utópico do que uma possibilidade para a maioria.
Nossa tenho pensado taanto nisso, justamente porque também gosto de atuar em muitas áreas diferentes dentro das artes/cultura. Mas achei curioso a autora achar que o futuro é esse porque sinto o contrário, que a medida em que tantas pessoas acabam, por escolha ou por necessidade, se dividindo em múltiplas áreas de atuação, se a vida seguir sua tendência de flutuar entre movimentos de oposição, penso que os próximos profissionais mais valorizados serão na verdade aqueles hiperfocados/atentos, especializados em uma só prática, como os artesãos e costureiras de antigamente, principalmente pela escassez dessa profundidade. E a medida em que a própria IA atua na lógica generalista-multi-hífen do conhecimento, resumindo tudo aquilo que é disponibilizado pra ela mas não produzindo algo genuinamente novo (por enquanto), quem se diferencia é quem sabe muito sobre pouco e não pouco sobre muito. mas sei lá também né, é tudo tão imprevisível kkkkk
que sabor começar o dia com uma resenha tão boa!
e acho que além das críticas muito bem pontuadas por você, adiciono que a procura por um profissional multi-hífen atualmente tá mais pra uma estratégia suja das empresas de ter uma mão de obra barata que faz tudo, do que um real interesse por amplos conhecimentos (uma busca rápida por vagas criativas no LinkedIn mostra isso). então, pela resenha, fiquei com a impressão que o livro é mais um sonho utópico do que uma possibilidade para a maioria.
nossa, ainda tem esse ponto, né... eu mesma já trabalhei fazendo copy e design de post sem receber um centavo a mais por isso kkkcrying
Amei, Hele! Não li o livro, mas pelos pontos que você destacou acredito que teria uma visão muito, muito parecida.
Nossa tenho pensado taanto nisso, justamente porque também gosto de atuar em muitas áreas diferentes dentro das artes/cultura. Mas achei curioso a autora achar que o futuro é esse porque sinto o contrário, que a medida em que tantas pessoas acabam, por escolha ou por necessidade, se dividindo em múltiplas áreas de atuação, se a vida seguir sua tendência de flutuar entre movimentos de oposição, penso que os próximos profissionais mais valorizados serão na verdade aqueles hiperfocados/atentos, especializados em uma só prática, como os artesãos e costureiras de antigamente, principalmente pela escassez dessa profundidade. E a medida em que a própria IA atua na lógica generalista-multi-hífen do conhecimento, resumindo tudo aquilo que é disponibilizado pra ela mas não produzindo algo genuinamente novo (por enquanto), quem se diferencia é quem sabe muito sobre pouco e não pouco sobre muito. mas sei lá também né, é tudo tão imprevisível kkkkk