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Lisandro Gaertner's avatar

Uma das coisas que sempre fica depois de ler as suas edições é "até que ponto escrever também não é design"? Não é, sempre, design gráfico, mas é design na medida em que podemos pensar na existência de design de atitudes e comportamentos, design de jogos, e design de experiências de aprendizagem. A maneira como a pessoa autora se aproxima do texto tem os mesmos objetivos que o de qualquer design, provocar reações (emocionais, cognitivas e comportamentais), porém através de outros tipos de referenciais e ferramentas. Dessa forma, a transição da vivência do ofício em um design para um outro tipo de design seria sempre válido como forma de pensamento e ressignificação, fosse ela texto, música, ou mesmo pedagógica, justamente pelo esforço de tentar explicitar o conhecimento tácito num processo de tradução. Um exercício inverso que seria interessante, seguindo essa linha, seria pedir aos designers de texto (i.e. escritoras) para usar o design gráfico para refletir sobre suas próprias práticas. Daria até um livro: desenhos sobre a escrita. :-D

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paula syang's avatar

acho que essa foi uma edição favorita da makers até agora...sensacional, hele! <3

e preciso dizer o tanto que amo ensaios, já que, pra mim, eles são o nascimento de uma escrita subjetiva mas pautada na pesquisa e no embasamento, quase em um relacionamento contraditório. acho lindo! e por mais que eu seja estudante de jornalismo, então entenda a necessidade da "objetividade" nesse campo, essa noção é extremamente vulnerável e falsa. afinal, uma simples escolha de tema é subjetivo, já tem uma explicação em quem escreve. enfim, sou uma grande admiradora devota da subjetividade!

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