Que maravilha esse texto, hele. Deu muita coisa pra pensar... Tenho me debatido com a identidade visual da News e uma das questões foi em relação às fontes que uso nos projetos relacionados (aulas, clube do livro...). Obrigada pelos insights 📩
Esse texto foi maravilhoso! Me fez refletir quantas vezes alguns homens (no meio do design) ainda tem esse tipo de devaneio sobre tipografias, cores, objetos e afins... E como eles ainda podem divulgar misoginia disfarçada de conhecimento através até mesmo do trabalho. Fora meu questionamento pessoal sobre já ter realizado trabalhos sob essa influência social de creditar sexo a coisas inanimados. Incrível.
Recentemente, me deparei com uma situação bem bizarra.
Apresentei uma identidade para um cliente, homem, que pediu para que o logo fosse “mais feminino”, entre outras alterações. Ignorei esse pedido, pois já estava esperando por comentários inadequados por parte dele. O fato é: fizemos ajustes no projeto da marca, adequando-o aos objetivos definidos. Mexemos no logo, nas cores e em outros elementos.
Acabamos optando por trabalhar com um tom de rosa, parecido com esse que você usa no logo aqui da news... Essa escolha foi feita porque é uma cor vibrante (um dos objetivos que tínhamos) e porque se distancia da concorrência dessa marca.
Resumo da ópera: o cliente me disse que a inclusão do rosa não deixou a marca mais feminina. 🙄
Que maravilha esse texto, hele. Deu muita coisa pra pensar... Tenho me debatido com a identidade visual da News e uma das questões foi em relação às fontes que uso nos projetos relacionados (aulas, clube do livro...). Obrigada pelos insights 📩
fico feliz que ajudou!! 💓💓💓
Esse texto foi maravilhoso! Me fez refletir quantas vezes alguns homens (no meio do design) ainda tem esse tipo de devaneio sobre tipografias, cores, objetos e afins... E como eles ainda podem divulgar misoginia disfarçada de conhecimento através até mesmo do trabalho. Fora meu questionamento pessoal sobre já ter realizado trabalhos sob essa influência social de creditar sexo a coisas inanimados. Incrível.
meu deus, eu amo essa newsletter!!!! queria que fosse uma revista pra eu folhear todos os dias enquanto tomo café
Que ótimo texto!
Recentemente, me deparei com uma situação bem bizarra.
Apresentei uma identidade para um cliente, homem, que pediu para que o logo fosse “mais feminino”, entre outras alterações. Ignorei esse pedido, pois já estava esperando por comentários inadequados por parte dele. O fato é: fizemos ajustes no projeto da marca, adequando-o aos objetivos definidos. Mexemos no logo, nas cores e em outros elementos.
Acabamos optando por trabalhar com um tom de rosa, parecido com esse que você usa no logo aqui da news... Essa escolha foi feita porque é uma cor vibrante (um dos objetivos que tínhamos) e porque se distancia da concorrência dessa marca.
Resumo da ópera: o cliente me disse que a inclusão do rosa não deixou a marca mais feminina. 🙄
Parabéns! Super necessária essa reflexão!