Oi Hele, ótimo artigo e achei ótimo que tenha destacado o problema da Pantone.
Gostaria de sublinhar outro problema que soma a questão do monopólio da Pantone, que é o "monopólio da Adobe". De certa forma muitos são convencidos que só é possível ser designer se utilizar os softwares da empresa, ou ainda que há uma qualidade intrínseca em projetos que usam estes softwares. Estes são alguns mitos que a turma do Software Livre tenta combater, mas meu ponto não é esse.
O texto adota o Photoshop (e à Adobe) como referência. Não pretendo discutir o quão aceitos ou usados no mercado, afinal sabemos sobre sua forte adesão. No entanto, que me parece problemático é considerar que são programas acessíveis e livres, quando não são. São programas proprietários, pagos e extremamente problemáticos quanto às suas licenças e sobre como os usuários podem usar ou não os programas.
Você destacou muito bem a "liberdade" que a Adobe se concede em alterar o software sem o consentimento dos usuários. Nesse caso, como o acordo com a Pantone mudou, a Adobe removeu o suporte as cores. Os prejudicados aqui são os profissionais que compram o programa e tem seus trabalhos criativos alterados pelo software sem sua autorização.
Nessa mesma linha podemos observar que recorrentes abusos na forma como a Adobe estabelece suas licenças e como os direitos de usuários são prejudicados. Um profissional que tenha comprado um programa da empresa no passado e feito a sua arte, não poderá acessar sua arte "antiga" se não tiver o software. O problema é quando não há mais suporte à versão antiga e você não consegue instalar em uma máquina nova, por exemplo.
Outro problema é quando a Adobe oferece licenças estudantis, mas impede que os usuários usem os programas profissionalmente. Ou seja, ela dita como o programa deve ser usado, independente do estudante estar pagando, não pode fazer o uso que lhe convém. Para isso, teria que pagar como profissional.
Nesse sentido, sugiro investigar e escrever um pouco mais sobre o tema.
Gostaria muito de ler sua visão sobre o assunto.
Outra sugestão de tema é pensar a alternativa dos softwares livres.
Um grande abraço e parabéns pelo projeto e pelos textos!
Oi Ricardo, comentário interessante! Eu falo sobre o Photoshop nessa edição justamente pela forte adesão que você preferiu não discutir, e também porque, na época da publicação, essa richa entre as duas empresas era uma pauta quente - tinha mais ou menos um mês que estava rolando e não faria sentido omitir esse ponto do debate. Sobre o monopólio da Adobe, eu menciono a questão também; mas entendo que, como é um texto mais longo, pode ter passado batido na sua primeira leitura. Obrigada pelo comentário e pelas sugestões :)
Oi, Hele! Não lembro mais como cheguei na sua news, mas sou arquiteta (urbanista, professora e etc) e amei sua edição de hoje! Gostei especialmente da ideia que era importante ter uma padronização dos códigos, ng fez, a pantone foi la e fez. Daí né, capitalismo (emoji de palhaça). Amei os links das cores gratuitas e dos protestos contra o monopolio. Me lembrou de um vídeo que circulou de uma edição passada do bbb de um cidadão tentando entender como (e pq) se pode comprar uma estrela no céu. juro. kkk beijos!
Oi Luísa, obrigada pelo comentário! E sim, em que mundo a gente vive que uma pessoa comprou uma cor kkkk é bizarro e ao msm tempo um ataque à criatividade..
Oi Hele, ótimo artigo e achei ótimo que tenha destacado o problema da Pantone.
Gostaria de sublinhar outro problema que soma a questão do monopólio da Pantone, que é o "monopólio da Adobe". De certa forma muitos são convencidos que só é possível ser designer se utilizar os softwares da empresa, ou ainda que há uma qualidade intrínseca em projetos que usam estes softwares. Estes são alguns mitos que a turma do Software Livre tenta combater, mas meu ponto não é esse.
O texto adota o Photoshop (e à Adobe) como referência. Não pretendo discutir o quão aceitos ou usados no mercado, afinal sabemos sobre sua forte adesão. No entanto, que me parece problemático é considerar que são programas acessíveis e livres, quando não são. São programas proprietários, pagos e extremamente problemáticos quanto às suas licenças e sobre como os usuários podem usar ou não os programas.
Você destacou muito bem a "liberdade" que a Adobe se concede em alterar o software sem o consentimento dos usuários. Nesse caso, como o acordo com a Pantone mudou, a Adobe removeu o suporte as cores. Os prejudicados aqui são os profissionais que compram o programa e tem seus trabalhos criativos alterados pelo software sem sua autorização.
Nessa mesma linha podemos observar que recorrentes abusos na forma como a Adobe estabelece suas licenças e como os direitos de usuários são prejudicados. Um profissional que tenha comprado um programa da empresa no passado e feito a sua arte, não poderá acessar sua arte "antiga" se não tiver o software. O problema é quando não há mais suporte à versão antiga e você não consegue instalar em uma máquina nova, por exemplo.
Outro problema é quando a Adobe oferece licenças estudantis, mas impede que os usuários usem os programas profissionalmente. Ou seja, ela dita como o programa deve ser usado, independente do estudante estar pagando, não pode fazer o uso que lhe convém. Para isso, teria que pagar como profissional.
Nesse sentido, sugiro investigar e escrever um pouco mais sobre o tema.
Gostaria muito de ler sua visão sobre o assunto.
Outra sugestão de tema é pensar a alternativa dos softwares livres.
Um grande abraço e parabéns pelo projeto e pelos textos!
Prof. Ricardo
Oi Ricardo, comentário interessante! Eu falo sobre o Photoshop nessa edição justamente pela forte adesão que você preferiu não discutir, e também porque, na época da publicação, essa richa entre as duas empresas era uma pauta quente - tinha mais ou menos um mês que estava rolando e não faria sentido omitir esse ponto do debate. Sobre o monopólio da Adobe, eu menciono a questão também; mas entendo que, como é um texto mais longo, pode ter passado batido na sua primeira leitura. Obrigada pelo comentário e pelas sugestões :)
Oi Helena,
desculpe o tom da mensagem.
Gostei muito do texto e só queria incentivá-la a investigar um pouco mais sobre o tema.
Minha intenção não foi apontar uma falha ou falta, mas ressaltar outros problemas que também se desdobram desses problemas.
Fiquei realmente feliz com a sua abordagem e escrevi a mensagem num certo grau de empolgação para continuar a discussão.
Parabéns!
Isso que é artivismo, meu povo. Amei saber sobre essas tretas das cores, nem imaginava!!
Oi, Hele! Não lembro mais como cheguei na sua news, mas sou arquiteta (urbanista, professora e etc) e amei sua edição de hoje! Gostei especialmente da ideia que era importante ter uma padronização dos códigos, ng fez, a pantone foi la e fez. Daí né, capitalismo (emoji de palhaça). Amei os links das cores gratuitas e dos protestos contra o monopolio. Me lembrou de um vídeo que circulou de uma edição passada do bbb de um cidadão tentando entender como (e pq) se pode comprar uma estrela no céu. juro. kkk beijos!
Oi Luísa, obrigada pelo comentário! E sim, em que mundo a gente vive que uma pessoa comprou uma cor kkkk é bizarro e ao msm tempo um ataque à criatividade..