Amei!! Faz uns meses que estou tentando reduzir o tempo nas redes, porque percebi que, ao ficar estressada, o primeiro impulso era pegar o celular para evitar pensar naquilo. Vi um tiktok (olha a ironia) falando que agimos iguais pais que entregam o tablet para a criança parar de chorar. Só que, nesse caso a criança chorando é o nosso próprio cérebro. Não consegui parar de pensar nisso desde então kkkkk
depois da atualização dos termos de uso do instagram em julho, arranquei ele do celular sem dó. de longe, o que mais atrapalha nisso é que ninguém mais compartilha links de sites mas tudo conteúdo no insta, que (como vc apontou) só dá para ver lá dentro... enfim. me deixa triste saber que a internet privatizou desse modo, às vezes bate uma bad... mas aí leio esse tipo de reflexão como a tua e não me sinto mais sozinha.
uma verdadeira regulamentação das redes sociais devia passar por essa questão também, de não impedir as pessoas de acessarem um conteúdo postado como "público", né, sei la.. e que saudades de trocar ideia com vc!! <3
amei seu texto! tenho uma relação muito complicada com profissão/trabalho/redes também. tomei a decisão de ser clt para não precisar me vender e ser presente online, assim que passei no meu atual emprego, limpei todas minhas redes, principalmente o behance 🙏 mas ao mesmo tempo vivo constantemente com a frustração de não ser uma designer autoral, uma artista com nome ou impacto na área. fico pensando se a solução seria fazer um site próprio, me incomoda a ideia de precisar do instagram e ser escrava dessa rede para realizar sonhos, enfim!!!!!! tudo uó viver nas ruínas do capitalismo e auge do neoliberalismo bom saber que não sou a única que fica doida com essas coisas
cara, eu super entendo seu ponto... as vezes penso em procurar um emprego clt pra tirar essa pressão, mas no fim do dia eu ainda me acho muito nova (kkkk) e acho que to na fase de arriscar uma carreira autoral, sabe? mas claro que não é o único caminho possível!! e o maior prejuizo sem duvidas é a obrigacao constante de estar nas redes, aiai
Adorei o texto. Eu faço detox de vez em quando e já cheguei a ficar quase um mês sem tiktok e Instagram. Mas daí substituo pelo YouTube e Substack. Infelizmente não consigo ficar livre de toda fonte de dopamina. Mas só de alterar conteúdo curto por formatos mais longos, e não pegar o celular entre as pausas do pomodoro, e só olhar pra rua, já muda completamente meu dia, meu humor, meu cansaço.
Me irrita PROFUNDAMENTE a gente depender dessas redes pra tudo. Não consigo descobrir coisas sobre um restaurante sem acessar o Instagram, não consigo ver vagas de trabalho em agências sem ser no Instagram, as melhores receitas de café da manhã estão no TikTok. Enfim! Mas acessar elas com cronômetros, com uma tarefa em mente ou querendo acessar a página de um criador específico já muda bastante minha relação com as redes.
Mas mesmo com minhas regrinhas de uso eu ainda me vejo presa em espirais de vez em quando, mesmo quando acesso pelo computador. São tantos assuntos e pessoas misturadas e eu vou ficando curiosa e quero ver tudo 💀 mas é isso, trabalhar o equilíbrio e adotar a radicalidade quando possível
nossa, sim!! parece que nada do que a gente faz, seja passear, comer, trabalhar - nada é independente das redes, e isso é uma frustração enorme pra quem tenta usar menos :( e eu tb acabo "descontando" em formatos mais longos, tipo youtube ou até livros, mas pelo menos eles não destroem tanto a nossa atenção né..
nesse exato momento eu tô chegando na segunda semana sem usar o Instagram at all, mas também tenho que criar conteúdo de certa forma na plataforma e isso é um pesadelo. eu me identifiquei totalmente com o texto, queria que tivesse alguma forma de "vender o pão" sem ser tão preso nas redes sociais.
e mais uma coisa que compartilho da sua opinião: um saco precisar baixar o app pra ver o que te mandam. é uma prisão.
eles fazem de propósito pra essa “moderação” ficar exaustiva!! querem mais é que a gente tenha o app no celular e abra sem pensar toda vez que tiver uns minutos livres.. sigo aguardando o dia que não vou precisar das redes. no início do substack vendiam muito a plataforma como uma independência das redes sociais pq podemos exportar a lista de inscritos.. mas ter os outros canais pra divulgar a propria news é importante, sei lá
Adorei seu relato e as referências que trouxe :) já tem algum tempo estou tentando reduzir o consumo de redes sociais. desinstalei todos os apps do meu celular, e o instagram mesmo já deve ter uns seis meses que não uso (mas eu não dependendo dele para trabalho, então posso me dar a este luxo). O substack tenho usado só pelo desktop. Estou menos ansiosa e menos estressada, e curiosamente tenho até questionado o motivo de estar em redes compartilhando coisas. Quando eu paro para pensar, meio que não tem feito muito sentido, sabe?
sinto isso tb depois desse detox, parece que compartilhar as coisas não faz sentido.. principalmente coisas pessoais. até com a newsletter me senti meio desiludida, tipo: qual o ponto? será que é realmente um “diálogo” se eu escrevo e aperto o botão de enviar? mas também tenho mantido o substack no desktop, pelo menos essa rede da pra usar hahah
Nossa, é bem isso mesmo! frequentemente sinto que meus textos são monólogos. de vez em quando alguma amiga manda mensagem falando sobre eles, mas é bem raro. na maioria das vezes parece que é em vão. Mas também me questiono se é inabilidade minha ou se os usuários de redes em geral é que se acostumaram com um consumo mais passivo...
Dois anos atrás tive meu celular furtado e isso desencadeou uma reflexão muito parecida (eu até fiz um quadrinho sobre isso!). Experimentei viver alguns dias sem aparelho celular e depois alguns meses sem redes sociais (Instagram e TikTok, WhatsApp foi impossível ficar sem). Quando voltei prum smartphone funcional, minha relação estava bem amadurecida, sóbria, moderada. Agora, dois anos depois, tudo já degringolou de novo, o meio não ajuda... Mas acho que fazer um detox de quando em quando ajuda a recolocar a relação com o celular em perspectiva!
Muito massa o que você compartilhou!!! Tenho tentado diminuir o tempo pelo menos do instagram e do tiktok realmente bloqueando o uso, então quando tenho um impulso de acessar, já fico com preguiça pelo caminho só pra desbloquear os apps (mas há exceções em qnd usar e tudo bem tb)
Infelizmente por trabalho (tb enquanto designer) é muito difícil ficar 100% sem. Enfim, frustrações diárias, mas acho que isso de "procurar o celular só quando já souber o que fazer" é uma boa 🪴
Uma tática que funciona pra mim no dia a dia é deixar os apps de redes mais difíceis de acessar. Ter que dar 2 ou 3 cliques pra chegar neles te ajuda a pensar no "porque eu to fazendo isso". O limite de tempo também é uma ferramenta (apesar de dar pra apertar o dispensar hahaha). Acho que o conforto que nos sobra é saber que estamos todos, ainda que em níveis diferentes, enfrentando meio que a mesma coisa.
me deixa meio maluca ver que tanta gente tá na mesma, tipo, até quando isso vai continuar antes de se tornar uma questão de saúde pública? porque se a gente que está conscientemente tentando diminuir o uso tem dificuldades de concentração e se sente dependente imagina quem nem pensa sobre isso aaa
Criei meu Instagram em 2013 e no fim de 2022 decidi desativar por simples cansaço. Fiquei quase 3 anos sem, e voltei com um perfil novo esse ano porque queria me reconectar com pessoas que perdi o contato. Por esse lado foi bom, consegui até marcar viagens para rever essas pessoas. Por outro lado, meu vício voltou pior do que há 3 anos atrás. Também aceitei que talvez não tenha o que fazer, que o remédio é ou ficar sem de vez (algo quase impossível pra quem trabalha com comunicação) ou tentar substituir por outros "vícios" menos nocivos. Acho mesmo que essa batalha contra redes sociais está perdida, o negócio tá colocado na nossa sociedade de forma irreversível. Ainda não sucumbi ao Tik Tok (tem um site ótimo pra ver vídeos sem precisar logar no app rs) mas gasto o mesmo tempo entre twitter e Instagram. Talvez uma pequena fuga sejam essas redes como Substack, ou até o YouTube com video-ensaios. Ficar offline é realmente um luxo moderno.
Ps: apesar dos pesares, fico feliz com sua volta, adoro a sua news! ❤️
Não consigo diminuir meu tempo de tela sem ter que precisar parar completamente, mas como me livrar das redes sociais se eu preciso me manter atualizado sobre o que anda rolando de trends e novidades de algoritmo? (infelizmente fui sugado pro inferno astral de design pra social media). De qualquer forma, depois que a gente desinstala os buracos negros do nosso celular (e supera aquela fase de abstêmio em recuperação), é muito difícil se importar com redes sociais de novo. Sumir da internet é viciante, mas quando se depende dela pra manter o trabalho girando, ser offline vira um luxo distante :/
Estou de férias no momento e mesmo não dependendo hoje em dia das redes sociais, acesso menos redes sociais nas férias. Me peguei pensando no motivo: é por estar relaxada. O trabalho me faz ficar muito mais tempo nas redes sociais pois fico buscando compensar os momentos de pressão e cansaço depois dele, vendo vídeos até pegar no sono, e não lembrarei nem metade deles depois de um dia. Fora as coisas que a gente se ilude salvando para "fazer depois", "para ler depois", "para assistir depois"... e tudo vira um grande "não acontece".
nossa, como eu não pensei nisso antes? sou igual!! mesmo trabalhando com o que amo, ser freela tem os estresses de burocracia, lidar com fornecedores, fazer atendimentos (que as vezes nem fecham nenhum trabalho kkk) etc.. e aí eu desconto nas redes também :/
Tenho notado este uso das redes sociais em micro momentos em motoristas de uber enquanto estamos no farol. Gente! Um farol é uma coisa rápida. Não precisa de uma distração. A maioria das vezes eu vou a viagem inteira em mexer no celular. Eu não diria necessariamente que uso pouco meu aparelho, mas quando vc menciona que seu uso, durante a detox, era de 2h, eu repenso o meu. Meu uso médio, em um dia normal, é de 2h à 3h e quando chega nas 3h eu fico me sentindo culpada. Saber que a média nacional é de 5h, faz eu até me dar um tapinhas nas costas (e não na mão para soltar o celular)
Infelizmente, as redes ainda são imprescindíveis. Ser intencional ao acessá-las é a nossa única escolha verdadeira. Abrir o Insta pra falar com alguém ou ver um restaurante bacana pra ir, salvar posts pra ver depois sobre determinados temas (e criar categorias destes posts salvos) me ajuda bastante.
Quando vou navegar "ao léu", busco entrar em pelo menos 1 site diferente do que eu já vi, para não entrar no hábito nocivo de ver sempre as mesmas coisas.
A internet é imensa, com vários pontos de vista e conteúdos. É importante usufruir disso e não abrir o globo.com sempre.
Amei!! Faz uns meses que estou tentando reduzir o tempo nas redes, porque percebi que, ao ficar estressada, o primeiro impulso era pegar o celular para evitar pensar naquilo. Vi um tiktok (olha a ironia) falando que agimos iguais pais que entregam o tablet para a criança parar de chorar. Só que, nesse caso a criança chorando é o nosso próprio cérebro. Não consegui parar de pensar nisso desde então kkkkk
hahahah se for assim eu sou mt ipad baby
depois da atualização dos termos de uso do instagram em julho, arranquei ele do celular sem dó. de longe, o que mais atrapalha nisso é que ninguém mais compartilha links de sites mas tudo conteúdo no insta, que (como vc apontou) só dá para ver lá dentro... enfim. me deixa triste saber que a internet privatizou desse modo, às vezes bate uma bad... mas aí leio esse tipo de reflexão como a tua e não me sinto mais sozinha.
obrigada por ser um ser pensante, hele!
uma verdadeira regulamentação das redes sociais devia passar por essa questão também, de não impedir as pessoas de acessarem um conteúdo postado como "público", né, sei la.. e que saudades de trocar ideia com vc!! <3
amei seu texto! tenho uma relação muito complicada com profissão/trabalho/redes também. tomei a decisão de ser clt para não precisar me vender e ser presente online, assim que passei no meu atual emprego, limpei todas minhas redes, principalmente o behance 🙏 mas ao mesmo tempo vivo constantemente com a frustração de não ser uma designer autoral, uma artista com nome ou impacto na área. fico pensando se a solução seria fazer um site próprio, me incomoda a ideia de precisar do instagram e ser escrava dessa rede para realizar sonhos, enfim!!!!!! tudo uó viver nas ruínas do capitalismo e auge do neoliberalismo bom saber que não sou a única que fica doida com essas coisas
cara, eu super entendo seu ponto... as vezes penso em procurar um emprego clt pra tirar essa pressão, mas no fim do dia eu ainda me acho muito nova (kkkk) e acho que to na fase de arriscar uma carreira autoral, sabe? mas claro que não é o único caminho possível!! e o maior prejuizo sem duvidas é a obrigacao constante de estar nas redes, aiai
Adorei o texto. Eu faço detox de vez em quando e já cheguei a ficar quase um mês sem tiktok e Instagram. Mas daí substituo pelo YouTube e Substack. Infelizmente não consigo ficar livre de toda fonte de dopamina. Mas só de alterar conteúdo curto por formatos mais longos, e não pegar o celular entre as pausas do pomodoro, e só olhar pra rua, já muda completamente meu dia, meu humor, meu cansaço.
Me irrita PROFUNDAMENTE a gente depender dessas redes pra tudo. Não consigo descobrir coisas sobre um restaurante sem acessar o Instagram, não consigo ver vagas de trabalho em agências sem ser no Instagram, as melhores receitas de café da manhã estão no TikTok. Enfim! Mas acessar elas com cronômetros, com uma tarefa em mente ou querendo acessar a página de um criador específico já muda bastante minha relação com as redes.
Mas mesmo com minhas regrinhas de uso eu ainda me vejo presa em espirais de vez em quando, mesmo quando acesso pelo computador. São tantos assuntos e pessoas misturadas e eu vou ficando curiosa e quero ver tudo 💀 mas é isso, trabalhar o equilíbrio e adotar a radicalidade quando possível
nossa, sim!! parece que nada do que a gente faz, seja passear, comer, trabalhar - nada é independente das redes, e isso é uma frustração enorme pra quem tenta usar menos :( e eu tb acabo "descontando" em formatos mais longos, tipo youtube ou até livros, mas pelo menos eles não destroem tanto a nossa atenção né..
nesse exato momento eu tô chegando na segunda semana sem usar o Instagram at all, mas também tenho que criar conteúdo de certa forma na plataforma e isso é um pesadelo. eu me identifiquei totalmente com o texto, queria que tivesse alguma forma de "vender o pão" sem ser tão preso nas redes sociais.
e mais uma coisa que compartilho da sua opinião: um saco precisar baixar o app pra ver o que te mandam. é uma prisão.
eles fazem de propósito pra essa “moderação” ficar exaustiva!! querem mais é que a gente tenha o app no celular e abra sem pensar toda vez que tiver uns minutos livres.. sigo aguardando o dia que não vou precisar das redes. no início do substack vendiam muito a plataforma como uma independência das redes sociais pq podemos exportar a lista de inscritos.. mas ter os outros canais pra divulgar a propria news é importante, sei lá
pois é, e não é todo mundo que vai estar aqui. e aí se você pensa em captar mais pessoas, precisa estar "em todo lugar".
eu ja desisti do twitter tem uns bons anos, mas do Instagram não consigo sair 100%
Adorei seu relato e as referências que trouxe :) já tem algum tempo estou tentando reduzir o consumo de redes sociais. desinstalei todos os apps do meu celular, e o instagram mesmo já deve ter uns seis meses que não uso (mas eu não dependendo dele para trabalho, então posso me dar a este luxo). O substack tenho usado só pelo desktop. Estou menos ansiosa e menos estressada, e curiosamente tenho até questionado o motivo de estar em redes compartilhando coisas. Quando eu paro para pensar, meio que não tem feito muito sentido, sabe?
sinto isso tb depois desse detox, parece que compartilhar as coisas não faz sentido.. principalmente coisas pessoais. até com a newsletter me senti meio desiludida, tipo: qual o ponto? será que é realmente um “diálogo” se eu escrevo e aperto o botão de enviar? mas também tenho mantido o substack no desktop, pelo menos essa rede da pra usar hahah
Nossa, é bem isso mesmo! frequentemente sinto que meus textos são monólogos. de vez em quando alguma amiga manda mensagem falando sobre eles, mas é bem raro. na maioria das vezes parece que é em vão. Mas também me questiono se é inabilidade minha ou se os usuários de redes em geral é que se acostumaram com um consumo mais passivo...
Dois anos atrás tive meu celular furtado e isso desencadeou uma reflexão muito parecida (eu até fiz um quadrinho sobre isso!). Experimentei viver alguns dias sem aparelho celular e depois alguns meses sem redes sociais (Instagram e TikTok, WhatsApp foi impossível ficar sem). Quando voltei prum smartphone funcional, minha relação estava bem amadurecida, sóbria, moderada. Agora, dois anos depois, tudo já degringolou de novo, o meio não ajuda... Mas acho que fazer um detox de quando em quando ajuda a recolocar a relação com o celular em perspectiva!
Muito massa o que você compartilhou!!! Tenho tentado diminuir o tempo pelo menos do instagram e do tiktok realmente bloqueando o uso, então quando tenho um impulso de acessar, já fico com preguiça pelo caminho só pra desbloquear os apps (mas há exceções em qnd usar e tudo bem tb)
Infelizmente por trabalho (tb enquanto designer) é muito difícil ficar 100% sem. Enfim, frustrações diárias, mas acho que isso de "procurar o celular só quando já souber o que fazer" é uma boa 🪴
Uma tática que funciona pra mim no dia a dia é deixar os apps de redes mais difíceis de acessar. Ter que dar 2 ou 3 cliques pra chegar neles te ajuda a pensar no "porque eu to fazendo isso". O limite de tempo também é uma ferramenta (apesar de dar pra apertar o dispensar hahaha). Acho que o conforto que nos sobra é saber que estamos todos, ainda que em níveis diferentes, enfrentando meio que a mesma coisa.
me deixa meio maluca ver que tanta gente tá na mesma, tipo, até quando isso vai continuar antes de se tornar uma questão de saúde pública? porque se a gente que está conscientemente tentando diminuir o uso tem dificuldades de concentração e se sente dependente imagina quem nem pensa sobre isso aaa
Criei meu Instagram em 2013 e no fim de 2022 decidi desativar por simples cansaço. Fiquei quase 3 anos sem, e voltei com um perfil novo esse ano porque queria me reconectar com pessoas que perdi o contato. Por esse lado foi bom, consegui até marcar viagens para rever essas pessoas. Por outro lado, meu vício voltou pior do que há 3 anos atrás. Também aceitei que talvez não tenha o que fazer, que o remédio é ou ficar sem de vez (algo quase impossível pra quem trabalha com comunicação) ou tentar substituir por outros "vícios" menos nocivos. Acho mesmo que essa batalha contra redes sociais está perdida, o negócio tá colocado na nossa sociedade de forma irreversível. Ainda não sucumbi ao Tik Tok (tem um site ótimo pra ver vídeos sem precisar logar no app rs) mas gasto o mesmo tempo entre twitter e Instagram. Talvez uma pequena fuga sejam essas redes como Substack, ou até o YouTube com video-ensaios. Ficar offline é realmente um luxo moderno.
Ps: apesar dos pesares, fico feliz com sua volta, adoro a sua news! ❤️
amo sua news
Não consigo diminuir meu tempo de tela sem ter que precisar parar completamente, mas como me livrar das redes sociais se eu preciso me manter atualizado sobre o que anda rolando de trends e novidades de algoritmo? (infelizmente fui sugado pro inferno astral de design pra social media). De qualquer forma, depois que a gente desinstala os buracos negros do nosso celular (e supera aquela fase de abstêmio em recuperação), é muito difícil se importar com redes sociais de novo. Sumir da internet é viciante, mas quando se depende dela pra manter o trabalho girando, ser offline vira um luxo distante :/
Estou de férias no momento e mesmo não dependendo hoje em dia das redes sociais, acesso menos redes sociais nas férias. Me peguei pensando no motivo: é por estar relaxada. O trabalho me faz ficar muito mais tempo nas redes sociais pois fico buscando compensar os momentos de pressão e cansaço depois dele, vendo vídeos até pegar no sono, e não lembrarei nem metade deles depois de um dia. Fora as coisas que a gente se ilude salvando para "fazer depois", "para ler depois", "para assistir depois"... e tudo vira um grande "não acontece".
nossa, como eu não pensei nisso antes? sou igual!! mesmo trabalhando com o que amo, ser freela tem os estresses de burocracia, lidar com fornecedores, fazer atendimentos (que as vezes nem fecham nenhum trabalho kkk) etc.. e aí eu desconto nas redes também :/
Tenho notado este uso das redes sociais em micro momentos em motoristas de uber enquanto estamos no farol. Gente! Um farol é uma coisa rápida. Não precisa de uma distração. A maioria das vezes eu vou a viagem inteira em mexer no celular. Eu não diria necessariamente que uso pouco meu aparelho, mas quando vc menciona que seu uso, durante a detox, era de 2h, eu repenso o meu. Meu uso médio, em um dia normal, é de 2h à 3h e quando chega nas 3h eu fico me sentindo culpada. Saber que a média nacional é de 5h, faz eu até me dar um tapinhas nas costas (e não na mão para soltar o celular)
onde foi essa trilha que você fez? tô procurando desconexão e rolês de longas caminhadas :)
Ótimo texto, obrigado.
Infelizmente, as redes ainda são imprescindíveis. Ser intencional ao acessá-las é a nossa única escolha verdadeira. Abrir o Insta pra falar com alguém ou ver um restaurante bacana pra ir, salvar posts pra ver depois sobre determinados temas (e criar categorias destes posts salvos) me ajuda bastante.
Quando vou navegar "ao léu", busco entrar em pelo menos 1 site diferente do que eu já vi, para não entrar no hábito nocivo de ver sempre as mesmas coisas.
A internet é imensa, com vários pontos de vista e conteúdos. É importante usufruir disso e não abrir o globo.com sempre.